Os Meus Beats #6 - Duas Brincadeiras

Hoje insiro aqui dois instrumentais meus bem marados. Este primeiro começa com uma construção demoníaca que por alguma razão me faz lembrar uma sessão de equilibrismo, depois atinge a loucura de palhaços a saltar à velocidade da luz em bombos e tarolas, até que volta ao normal, ao seu piano em subida e em queda, ritmado.

Este segundo, foi um teste, e achei piada mostrar, é uma cena mexida e bem rápida, é para ouvir por si mesmo, não acho que tenha ficado nada de especial, sou total noob no estilo, mas bem até dá para dançar um kuduro no final, ahahahah. Funkem e lancem raps meus dreads, eu, vou descansar um pouco.

Alif Tree - French Cuisine (2006)

Aqui está o terceiro e último álbum de Alif Tree que eu possuo. Juntamente com os seus irmãos mais novos e inexperientes, The Observatory (2000) e Spaced (2002) completam a colecção Alif Tree aqui no b-hit. Este, sendo aquele provavelmente mais bem trabalhado tem cenas de outro mundo, faixas mesmo geniais e é claramente um músico já bem crescido nesta fase dele, vamos ver o que o futuro aguarda para este produtor francês. Aqui fica, French Cuisine, para quem precisar de lições de culinária e não quer gastar dinheiro num livro:

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Faixas:

01. Deadly Species
02. Belle
03. Enough
04. Forgotten Places
05. My Soul
06. Rain River
07. I Feel Blue
08. L'amor Nunca Muere
09. Les 4 Vents
10. Melismes Extatiques

Alif Tree - Spaced (2002)

Alif Tree, o segundo, ainda mais experimental mostra o artista a atingir uma maior liberdade criativa, saindo do observatório, atravessando a atmosfera e acabando no espaço, com mais espaço para fazer aquilo que pretende. Tem cenas mesmo maradas, do electro que alucina ouvidos e bem conseguidas, mais umas vezes com umas francesas a ilustrar algumas das faixas e algumas faixas a roçar o future jazz. É uma boa cena, Spaced!

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Faixas:

01. Solitude's Song (5:04) - Com voz de Helen Merrill
02. Electro Salam (4:23)
03. Both Sides (Kissing The Sun) (4:25)
04. Get Away (3:41)
05. Anapoda (4:09) - Com voz de Rona Hartner
06. Chante El Pilon (4:21)
07. Genes (4:59)
08. Ohm Ocean (4:16)
09. Hold Me Down (Real Mix) (6:09)
10. To Hear Them (6:45)

Alif Tree - The Observatory (1999)

É um alívio deixar cá Alif. Tenho na verdade três álbuns dele para cá deixar, e comecemos pelo mais antigo, mas não menos bom, The Observatory. O ambiente é conseguido a cada faixa, por este francês mestre do trip-hop e do downtempo. É uma cena experimental com umas francesinhas a rockar por cima, que me levam a pensar que este observatório está claramente apontado para uma bela nebulosa. Poucos sabem esgalhar batidas tão out do usual e fazê-las soar tão mais que in. Só por causa disso vale a pena ouvir as raízes deste Tree.

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Faixas:

01. Funky Cloud (5:28)
02. Artificial (4:07)
03. Thursty (4:32)
04. Slowly Healin' (4:23)
05. Blind (4:19)
06. Tired (4:10)
07. Bleed In Vain (6:10)
08. Urbus Voluptua (5:32)
09. Hold Me Down (4:33)
10. My Love (All Saint) (5:12)
11. Time 2000 (4:26)
12. Je Parle (4:31)

Clutchy Hopkins & Shawn Lee - Clutch of the tiger (2008)

E nada como regressar com o regresso do rei, como podem ver na imagem ao lado, capa do seu mais recente trabalho. Clutchy Hopkins tem nova cena, e deu-me pica para vir cá inseri-la, em conjunto com um tal de Shawn Lee, que para quem não sabe é também grande nestas merdas. Clutchy, volta ainda mais sujo e é já o seu segundo registo deste ano e o seu quarto álbum inserido aqui no b-hit, para download. É uma cena a não perder, mesmo! Qualquer produtor devia ouvir, isto é música! No doubt!

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Faixas:

01. Full Moon
02. Two Steps Back
03. Things Change
04. Bill Blows It
05. So Easily, So Naturally
06. Leon Me
07. Dollar Short
08. When I Was Young
09. Across The Pond
10. Bad Infulence
11. Till Next Time
12. Indian Burn

Niteffect - Lost Identity (2008)

O Niteffect perdeu a identidade este ano. Eu como o heterónimo que sou, familiarizo-me com ele. Este álbum é uma mistura autêntica, na Alemanha, se a memória não me engana, Niteffect terá algo que deve ser parecido à gruta do Batman, sítio onde ele torna os instrumentais dele extramente obscuros com um trio de Trip-Hop, Hip-Hop e Downtempo, com a dose certa de electrónica e future jazz, e puff assim se fez Lost Identity. Algumas sequências desta álbum instrumental dão-me flashs, fazendo-me lembrar um pouco um produtor português que ando a seguir de perto já à mais de um ano, provavelmente um elfo, refiro-me a Nirthnyl, boa cena, vão escutar este tipo, que tem futuro. Mas o futuro de Niteffect, por sua vez, está no presente:

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Faixas:

01 Dark Clouds Coming
02 Blur Emotions
03 No Way To West
04 Going With The Flow
05 Burma Beat
06 Tropical Heat
07 Sick Manga
08 Lights Off
09 Vintage Photos
10 Never Land

Fdel - Audiofdelity (2006)

Aquela onda dos funks e dos souls de antigamente que nós tanto gostamos, onde já lá vão os grandes! Onde andam os pequenos que hão-de crescer? Fdel, não confudir com Del tha Funky Homosapien, ou com o pacote de instrumentais dele que eu cá deixei (é só clicar no link no nome dele, meus hermanos), ou até mesmo com o Del que anda a deixa umas Gotinhas de Mel com o sócio Combus. Não, este Fdel, é um produtor a trazer de volta as frequências que tinham o luv, isto tudo num álbum com uma alma muito Hip-Hop. Bem produzido, designo-o como um álbum muito acima, embora o produtor seja Australiano (lá bem de baixo). Recomendado, e como a faixa 6 daqui diria, God damn!

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Faixas:

01 That's His Name Intro
02 Rocksteady
03 Dusty Fingers Feat. Downsyde
04 Instrumental Profeciency
05 A Fuller Culture
06 Get Up On Ya Feet
07 Shake Ya' Pants
08 Ladies & Gentlemen
09 The Crew
10 Bring It On
11 Let The Beat Kick

Um Pedido de Desculpas

Bem, meus dreads alienados, aliens aladados e aliados. O b-hit está a passar por um período de inactividade enorme a nível de posts, isto não está a ser causado pela crise, nem por eu ter trocado o meu portátil por um magalhães, não se preocupem eu esquivo-me a estas coisas traiçoeiras.

Não é que o tempo sem postar, seja o problema, os beats estão cá, basta retroceder uns posts e encontra-se o duende com o pote, né? Ya, o b-hit conta agora com MILHARES, exacto, milhares de instrumentais, de CENTENAS, exacto centenas de produtores, de DEZENAS, exacto dezenas de nacionalidades diferentes. O b-hit é diverso, como podem ver, mas acima de tudo intuitivo, e por vezes preguiçoso. O Mnemosine, (para os interessados, eu) por seu lado, é preguiçoso e por vezes intuitivo. Para a próxima semana este período de inactivadade deverá-se manter, não é que a preguiça seja o caso. A minha vida, por seu lado e as múltiplas tarefas que me ocupam agora é que levam a isto. Mas, depois desta semana, penso voltar a um ritmo normal. Obrigado a todos os que nos seguem, a mim e a esta minha cria. Hoje ainda vou cá deixar umas bombas para o pessoal com saudades.

Abraços,
Mnemosine, b-hit.